1.º de Maio 2015
Celebrações do 1.º de Maio animaram Lisboa e Porto
O Rossio e a Praça da Ribeira, respectivamente em Lisboa e no Porto, foram, mais uma vez, os locais eleitos pela União dos Sindicatos Independentes (USI) para celebrar o 1.º de Maio, data histórica para os trabalhadores e organizações sindicais em todo o mundo.
Em Lisboa, a tarde foi repleta de animação, com a exibição de um festival de folclore, bombos e danças.
Portugueses e estrangeiros uniram-se no espírito do Dia Mundial do Trabalhador, enchendo e animando a simbólica praça lisboeta.
Contagiados pelos acordes da música tradicional, os populares também se juntaram à festa sindicalista, dançando em pares, em roda e formando o já habitual “comboio”.
Um dos momentos altos da tarde foi a intervenção do Dr. Afonso Diz, coordenador da confederação independente. O presidente do Sindicato Nacional de Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) reconheceu que ser sindicalista, em tempos de crise, é “ainda mais complicado e até muito perigoso” e apelou à mobilização dos trabalhadores para que não permitam “a opressão dos governos e dos patrões”. “É preciso movimentar a força dos trabalhadores em prol da nossa dignidade”, reforçou.
Acautelar o futuro, mormente com a constituição de fundos de pensões, foi outro dos desafios que o Dr. Afonso Diz deixou ao público, em geral, e, aos sindicatos, em particular, notando que a USI é sócia da Sociedade Gestora de Fundos de Pensões (SGF). “O sindicalismo independente é um sindicalismo responsável e, por isso, preocupa-se com o futuro! Nosso e dos nossos companheiros: o mesmo é dizer que nos preocupamos com as nossas famílias”, sublinhou o sindicalista.
No Porto, pese embora o tempo chuvoso, a animação também foi uma constante, tendo a intervenção político-sindical incidido sobre a precariedade e a situação económico-financeira.
Benedita Oliveira (jornalista)