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USI solidária com os trabalhadores dos CTT marcaremos presença na greve geral

A União dos Sindicatos Independentes (USI) tem vindo a seguir com atenção o desenrolar do conflito laboral que opõe os trabalhadores à administração dos CTT.

A USI tem entre os seus membros três estruturas sindicais que representam trabalhadores dos CTT: o Sindicato Independente dos Trabalhadores da Informação e Comunicações (SITIC), o Sindicato das Comunicações de Portugal (SICOMP), e o Sindicato Nacional dos Transportes, Comunicações e Obras Públicas (FENTCOP).

Naturalmente, esta Confederação Sindical é solidária com os trabalhadores dos CTT, através do SITIC, SICOMP e FENTCOP, e não deixará de marcar presença na greve geral marcada para o próximo dia 29 de maio.

Como é do conhecimento público, a USI privilegia, e sempre privilegiou, o diálogo e a negociação laboral. Por isso, foi com espanto que se constatou que, no meio de uma crise de saúde pública, uma situação de pandemia absolutamente única, tão excecional que levou a República Portuguesa a decretar estado de emergência e posteriormente situação de calamidade pública, a administração dos CTT optou por um rumo de ação imoral.

Perante todas as dificuldades que estamos a viver, a administração dos CTT, num gesto de completo desrespeito perante os seus trabalhadores, decidiu denunciar o ACT e impor unilateralmente alterações nas condições remuneratórias dos trabalhadores que têm impacto significativo nas suas vidas.

Como é evidente, face às circunstâncias difíceis para todos, mandaria o bom senso que se continuasse a procurar uma solução de compromisso, que se salvaguardasse os interesses de todos, clientes, trabalhadores e acionistas, o que só se poderia, e poderá, alcançar à mesa das negociações.

Repetimos: está no ADN da USI a via do diálogo e da negociação laboral, e convidamos a administração dos CTT a repensar e a corrigir um rumo autoritário que a todos prejudicará e que não honra os pergaminhos da empresa.

Em todo o caso, se é essa a vontade da administração, que fique claro que também não viramos a cara à luta. Se se mantiver o comportamento imoral da administração dos CTT, a USI não deixará de estar ao lado dos trabalhadores no próximo dia 29 de maio.

 

Comunicado disponível em versão pdf